Sindsemp/MA participa de debate sobre direito de greve no serviço público

  20150224_130453 A diretoria do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado do Maranhão (Sindsemp/MA) participou, na última terça-feira (24), do I Encontro Estadual de Entidades Sindicais, promovido pelo Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Maranhão (Sindjus/MA). O evento reuniu dirigentes sindicais de todo o estado e discutiu temas como o direito de greve e dificuldades encontradas no exercício do serviço público.

 Representando o Sindsemp/MA, estiveram presentes o presidente Valdeny Barros, o diretor de finanças Gabriel Leite e o assessor jurídico Wagner Sousa. A mesa, dirigida pelo presidente do Sindjus/MA, Aníbal Lins, também contou com a presença dos deputados estaduais Yglésio Moysés (PT) e Fernando Furtado (PcdoB), e da advogada Caroline Sena da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB.20150224_115842

Na ocasião, as entidades puderam debater sobre o movimento grevista e o direito de reivindicação dos servidores, ao mesmo tempo em que se posicionaram acerca das formas de coerção impostas aos trabalhadores em greve. Como exemplo, foram apontados a declaração judicial de ilegalidade do ato e corte de ponto, comumente utilizados pela administração pública para reprimir as paralisações, tal como ocorreu com os servidores do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (TJ/MA), durante a greve realizada em novembro de 2014.

 Em 2008, quando realizou sua primeira greve geral reivindicando melhorias salariais e das condições trabalhistas, o Sindsemp/MA também precisou enfrentar intransigência por parte da Administração Superior, que por via judicial conseguiu declarar ilegal o ato grevista, obrigando os servidores a retornarem a seus postos de trabalho.

Relembrando o fato, o presidente Valdeny Barros declarou seu apoio ao Sindjus/MA, ressaltando que a luta é dos trabalhadores como um todo: “O direito de greve é inegociável e qualquer ação que desrespeite esse direito atinge a toda a categoria de servidores públicos, pois estamos vulneráveis às mesmas diretrizes e arbitrariedades”, afirma.

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