Veja como reconhecer a violência e o que fazer. Juntas, somos mais fortes.

Agosto Lilás: pelo fim da violência contra a mulher

Hoje se inicia o mês de agosto e, com ele, a campanha Agosto Lilás, de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, instituída por meio da Lei Estadual nº 4.969/2016, com objetivo de intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.

Neste mês de agosto, o Sindsemp-MA se soma a esta causa e se disponibiliza para reforçar a mensagem de que, unidos, somos mais fortes. Conte conosco para contribuir para o fim deste tipo de violência.

O que é a violência contra a mulher

O termo “Violência contra a mulher” resume diversos tipos de violência que acontecem sistematicamente no Brasil e no mundo por questões de gênero. Ou seja, mulheres agredidas porque são mulheres.

Essas agressões não se limitam apenas ao ato físico, mas a atos lesivos que resultem em danos psicológicos, emocionais, patrimoniais, financeiros, entre outros.

Impactos da violência

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o impacto da violência na saúde e no bem estar da mulher podem ser depressão, estresse pós-traumático, ansiedade, suicídios, depressão pós-parto, transmissão de infecções e AIDS.

A OMS demonstra ainda a necessidade de descobrir os autores dos crimes cometidos contra as mulheres, isolando-os do convívio diário, a fim de garantir um ambiente seguro e apropriado para a vida das mulheres.

O que fazer em caso de violência

Inicialmente, é importante informar os telefones para realizar a denúncia anônima: Disque-Denúncia (197), o Ligue Mulher (180) e o disque direitos Humanos da Mulher (156).

Esse é o primeiro passo. Por meio do 180, criado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, o denunciante ou a própria vítima receberá orientações sobre onde buscar apoio por perto, além de obter informações sobre os passos que devem ser tomados para solucionar o problema. O serviço é gratuito, como qualquer serviço de emergência e urgência, e funciona 24 horas em todos os dias da semana.

Como apoiar mulheres vítimas de violência

Se você quer ajudar uma amiga, conhecida ou mesmo uma vizinha em situação de violência doméstica, é preciso, antes de tudo, acolher. Compreender a vítima é o primeiro passo para ajudá-la.

Diversos motivos podem prender uma mulher nessa armadilha, como a dependência financeira e o medo de prejudicar os filhos. Porém, a questão emocional tende a pesar mais. O agressor desqualifica a vítima constantemente até convencê-la de que ela jamais teria outro parceiro. Com a autoestima baixa, ela não consegue se imaginar em um relacionamento saudável e acaba aceitando a situação.

Especialistas destacam a importância de uma abordagem respeitosa na hora de conversar com uma vítima desse tipo de violência. É preciso ter cuidado para não culpabilizá-la.

Incentivar a procurar ajuda especializada mesmo sem sair de casa

É importante falar que ela vai encontrar amparo nas Delegacias de Mulheres.

Se a vítima de violência nunca abordou a questão com você, indicar uma série ou filme que trate do tema pode ser um bom jeito de chamar a atenção para o problema e estimulá-la a comentar algo. Usar um exemplo hipotético para puxar conversa também pode ajudá-la a se identificar e se abrir com você.

Pela Lei Maria da Penha, é possível solicitar à Justiça Medidas Protetivas de Urgência, como por exemplo, uma ordem de afastamento. Se o agressor a descumpre, pode ser preso.

Rede de apoio

Fale com outras amigas e familiares. É importante pessoas próximas estarem cientes da situação e oferecerem ajuda à vítima.

Nunca procure o agressor

Não é recomendável tentar mediar o caso com o agressor. Você pode colocar-se em risco ou mesmo aumentar o perigo à vítima.

Você pode denunciar 

Em casos em que a violência já escalou para agressões físicas ou se há ameaças de morte, você pode denunciar. Lembre-se que qualquer pessoa pode fazer uma denúncia anonimamente. Ligue para o 180, serviço gratuito, ou procure informações pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres.

Fontes: Governo SP e ONU

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