Dia do Trabalhador: história de luta e resistência

Trabalhadores rurais em protesto. Foto de Sebastião Salgado, premiado fotógrafo brasileiro.

O 1º de Maio, dia do Trabalhador, nasceu para lembrar as lutas realizadas, celebrar as conquistas alcançadas e lutar pela criação de novos e mais direitos sociais. Nasceu como ato político unificado de organizações de trabalhadores de vários países, pedindo a redução da jornada de trabalho para 08 horas diárias, bandeira levantada na greve geral de operários americanos a 01 de maio de 1886.

Ano que vem terão transcorridos 130 anos da greve simbolizada pela ação na Praça Haymarket, em Chicago, EUA. Os líderes daquela greve foram processados e condenados à morte. Porém, seu exemplo ficou. Anos mais tarde, após a continuidade das lutas, relembradas a cada dia do Trabalhador, foi alcançada a redução da jornada de trabalho em vários países.

Hoje, os trabalhadores devem continuar alertas, lutando para manter as conquistas obtidas e ao mesmo tempo criar novos direitos. Por isso somos contra a terceirização e as formas de precarização do trabalho.

Os trabalhadores do Ministério Público Estadual do Maranhão devem se sentir parte da luta geral dos trabalhadores. Suas conquistas recentes, desde a representação em Sindicato, até a manutenção da jornada de trabalho de 30 horas semanais, bem como a remuneração equiparada à de outras instituições do ramo da justiça, devem ser celebradas.

Mas devemos continuar lutando. Precisamos avançar em novas conquistas, com a criação e ampliação de direitos para os servidores e melhoria da prestação de serviços do Ministério Público à sociedade. O SINDSEMP-MA espera a revisão do PCCS, criando, entre outros direitos, auxílio-saúde, mais cargos efetivos e redução dos cargos comissionados, regulamentação das atribuições dos cargos e adicional de qualificação para todos os servidores.

Não somos uma ilha! Os trabalhadores do Ministério Público devem, ao mesmo tempo que lutam pelos seus direitos, defender os direitos sociais de todos os trabalhadores.

Por fim, relembramos os operários condenados naquele 1º de maio de 1886 para dizer que sua luta não foi em vão: Albert Parsons, August Spies, Samuel Fielden, Michael Schwab, Adolph Fischer, George Engel, Louis Lingg, PRESENTES!

Viva o 1º de MAIO!

Valdeny Barros – Presidente do SINDSEMP/MA

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