Sindsemp/MA e Fenamp se unem a entidades sindicais em protesto contra a Reforma da Previdência

Sindsemp/MA e Fenamp dizem “não” à Reforma da Previdência e Trabalhista. (Fotos: Letícia Maciel)

Na manhã desta quarta-feira (15), o Sindsemp/MA e a Fenamp juntaram-se a entidades sindicais de várias categorias no protesto contra a Reforma da Previdência e Trabalhista, propostas pelo governo federal. Com concentração da Praça Deodoro, os trabalhadores seguiram pelas ruas do Centro em direção ao prédio da Previdência, no Parque do Bom Menino.

A manifestação faz parte do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, em que trabalhadores de todo o país se unem em defesa do direito de aposentadoria. O objetivo é chamar a atenção da sociedade e dos governantes para os ataques aos direitos sociais já adquiridos, que envolvem elevação da idade mínima para aposentar-se e enfraquecimento das leis trabalhistas.

A Reforma Previdenciária eleva de 35 para 49 anos o tempo mínimo de contribuição.

Para a presidente do Sindsemp/MA, Vânia Leal, a Reforma Previdenciária é um insulto aos trabalhadores: “Nós não podemos pagar pela crise gerada pelos próprios governantes. A Reforma da Previdência nos obrigará a trabalhar até a morte, pois a idade mínima para aposentadoria passará para 75 anos de idade, sendo esta a média da expectativa de vida dos brasileiros. No caso dos maranhenses, o cenário torna-se pior, pois nossa expectativa é de apenas 70 anos”, destacou.

Reformas – As medidas propostas pelo atual governo incluem Reforma Previdenciária e Reforma Trabalhista, por meio da PEC 287 e PL 6787, respectivamente.

Trabalhadores de diversas categorias se uniram em defesa do direito à aposentadoria.

Assim, de acordo com a PEC 287, os contribuintes deverão trabalhar durante 49 anos para terem direito ao valor integral da aposentadoria. Além disso, o tempo mínimo de contribuição será igualado para homens e mulheres, aumentando em 14 anos a idade para aposentadoria de homens e em 19 anos para mulheres.

Do mesmo modo, a Reforma Trabalhista, proposta pelo PL 6787, flexibiliza as relações entre patrão e empregado e precariza as condições de trabalho. O projeto permite, por exemplo, o aumento da jornada de trabalho de 8h para 12h diárias.

Mobilização – Em São Luís, o protesto reuniu representantes dos sindicatos dos professores (Sinproesemma), dos hoteleiros (Sindhoteis/MA), dos rodoviários (Sttrema), dos vigilantes (Sindvig/MA), dos servidores federais (Sindsep/MA), assim como dos Correios (Sintect/MA) e professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma).

A mobilização também contou com a presença de entidades como a Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), Central Sindical Popular (CSP-Conlutas), Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical, Nova Central dos Trabalhadores (NCST), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST).

Confira imagens da mobilização:

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